No ano passado, eventos similares causaram grande revolta entre os moradores, que organizaram manifestações e depositaram nas ruas os pertences danificados pelas águas. Esse movimento transformou algumas áreas de Nova Iguaçu em verdadeiros cenários de devastação, com escombros e móveis inutilizados espalhados pelas vias. Além disso, a ponte sobre o Rio Botas, na Rua Bernardino de Melo, cedeu devido às enchentes e permaneceu interditada por vários meses para reparos.
Especialistas alertam que a frequência e intensidade dessas enchentes tendem a aumentar, influenciadas pelas mudanças climáticas globais. Esses fenômenos agravam o que muitos identificam como racismo ambiental, uma injustiça socioambiental que afeta desproporcionalmente comunidades vulneráveis desde os tempos coloniais no Brasil.
Diante desse cenário, a mobilização comunitária torna-se essencial para assegurar o direito à saúde integral nas favelas, o que engloba moradia digna, segurança e bem-estar físico, emocional e espiritual dos moradores. A união da comunidade é fundamental para reivindicar melhorias estruturais e políticas públicas que mitiguem os impactos das enchentes e promovam justiça ambiental para todos.
Para mais informações sobre as enchentes em Nova Iguaçu e as ações comunitárias em resposta a esses eventos, assista à reportagem completa no link abaixo:
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